Como professora atuante, acredito que a prática educacional deve ser sempre diferenciada e antenada com as novas metodologias e tecnologias para que a motivação na aprendizagem seja uma constante no trabalho com nossos alunos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Poemas para Brincar - Palavras que se transformam em brinquedos

Capa-de-Poemas-para-brincar
“Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos, plantas e crianças”
Poucos professores se preocupam realmente em transformar a sala de aula num grande espaço lúdico, de aprendizado prazeroso, de crescimento generoso e salutar. Parecem preferir a imagem da prisão com as portas fechadas, os alunos acorrentados às carteiras e onde as pedras para quebrar foram transformadas em infindáveis e pouco significativas atividades.
As paredes em cores neutras e as persianas ou cortinas sonsas que procuram evitar que a luz do sol entre no ambiente complementam essa visão de pesadelo que muitas crianças têm em relação às escolas que freqüentam.
Para piorar ainda mais as coisas há professores que teimam em “castigar” seus alunos dando a eles leituras que distanciam os alunos das delícias e sabores próprios das letras. Os aspectos lúdicos das leituras se perdem e também as possibilidades de que desse fortuito e necessário encontro se consolide como uma relação duradoura e fiel.
Ler histórias, contos, fábulas e poesias para as crianças é o primeiro e principal passo rumo ao estabelecimento desse grande amor que deve existir entre as pessoas e os livros. Como diz o autor José Paulo Paes, que nos brindou com essa agradável obra “Poemas para Brincar”, é necessário “brincar com as palavras como se brinca com bola, papagaio e pião”...
Imagem-de-um-piao
“Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio e pião”
Para brincar com as palavras, as crianças também tem que se divertir com as imagens, se encantar com as rimas, se deslumbrar com as histórias e, depois de tudo isso se sentirem motivadas a conversar sobre o que leram ou ouviram, escrever suas próprias rimas e contos, desenhar painéis que demonstrem suas sensações e versões das poesias degustadas.
José Paulo Paes se propôs a isso e deixou bem claro seu recado sobre a necessidade da escola se tornar mais interessante ou divertida quando colocou em seu “dicionário” constante no livro o verbete “aulas” acompanhado da seguinte definição:- “período de interrupção das férias”.
Por que se a escola fosse mais prazerosa e instigante as crianças não iam se importar de acordar cedo para ir para lá. Se suas obrigações não fossem assim chamadas mas identificadas como momentos de crescimento e aprendizagem lúdica ou como saber brincando e se divertindo o rendimento seria necessariamente outro...
As palavras são brinquedos que não morrem com o passar dos anos, que não caem de moda, que continuam a nos desafiar em diferentes anos e momentos de nossas vidas. São as palavras e é a conjunção das mesmas que nos permitem conquistar o amor de nossas vidas, conseguir o primeiro emprego, comprar o carro dos nossos sonhos ou ainda fazer aquela viagem que sempre pretendemos fazer...
Imagem-de-dois-homens-pescando
“Um homem
que se preocupava demais
com coisas sem importância
acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas.
Um amigo lhe deu então uma idéia
de usar as minhocas
numa pescaria
para se distrair das preocupações”
Quanto mais nos afeiçoamos com as palavras, mais fácil a vida parece ficar para nós. Infelizmente as pessoas ainda não se deram conta disso pois em sua escolarização foram submetidos a caminhos que invariavelmente os colocavam em choque e conflito com as letras ao invés de estabelecer duradouros armistícios que redundassem em tratados de paz e amizade eternos...
Quem não foi submetido a uma daquelas tenebrosas leituras obrigatórias que pouco ou nada legaram de proveitoso e que, de quebra ainda significaram avaliações monótonas e nada significativas? Se a leitura não está sintonizada com o universo em que vivem os leitores é pouco provável que ela frutifique, que gere resultados ou ainda que promova o conhecimento.
O mais provável é que a cabeça da gente acabe ficando cheia de minhocas... E, como disse um amigo do José Paulo, o melhor a fazer com todas essas minhocas talvez seja mesmo transformá-las em iscas e ir pescar para relaxar e esquecer os problemas. Acho que as leituras chatas e pouco interessantes que fiz por obrigação acabaram se transformando em minhocas na minha cabeça e estão a todo o momento adubando esse meu “solo” de idéias e planos de pescaria...
Desenho-de-detetive-olhando-numa-lupa
“Se você for detetive,
faça um bom trabalho:
me encontre o dentista
que arrancou o dente do alho
e a vassoura sabida
que deixou a louca varrida”
Leia você também professor com mais prazer, como a degustar o melhor dos vinhos ou a provar dos manjares mais sofisticados e deliciosos de que se tem notícia. Para mudar a forma como as crianças se relacionam com a leitura devemos também repensar a nossa relação com os livros e com as letras.
Costumo dizer em palestras e oficinas que filmes, internet e toda a tecnologia que vier a ser inventada é caminho sem volta para a humanidade e também para a educação. Apesar disso, reitero em todos os encontros que realizo com educadores que em nenhum momento, presente ou futuro, o livro deixará de ser o maior de todos os aliados do conhecimento e da cultura.
Temos que apreciar a textura do papel, gostar de virar as páginas, sentir satisfação em encontrar idéias novas, rir e se divertir com a prosa de autores clássicos e contemporâneos para poder difundir com verdade e paixão a leitura entre as crianças e os adolescentes. Sou um apaixonado pelos livros e pelo conhecimento desde que me conheço por gente. Comecei a ler com revistas em quadrinhos e logo passei para os contos, fábulas, poesias e histórias para crianças.
Penso que não há legado maior para as futuras gerações do que o estímulo à leitura e a busca do conhecimento. Faço isso em minha casa contando com o integral apoio de minha companheira. Colhemos os frutos em nossos filhos, que tem uma relação de proximidade e amor pelos livros como a que temos.
José Paulo Paes contribui para que a leitura seja vista como aventura, divertimento e lazer entre as crianças com “Poemas para Brincar”. As ilustrações de Luiz Maia dão mais elegância e graça a essa grande brincadeira ao mesmo tempo em que provocam as crianças a pensar e repensar a relação entre texto e imagem.
O dicionário apresentado ao final é um grande deleite. Estimula a criatividade ao mesmo tempo em que introduz os pequenos ao próprio conceito de dicionário. Prolonga a diversão ao indiretamente propor que as crianças continuem a escrever os verbetes engraçados e originais desse livro e também de suas vidas.
É para ler e reler com as crianças. É para ler e reler se sentindo um pouco mais criança...


Artigo de João Luís de Almeida Machado   Fonte: Planeta Educação

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Como surgiu a televisão?

O vídeo abaixo explica como ocorreu o surgimento da televisão no Brasil e no mundo. Vamos ver?

sábado, 26 de novembro de 2011

Fim de ano letivo



É gente...chega ao fim mais um ano letivo.
E nessa época, parece que os dias se “esticam”, são intermináveis.
Quando pensamos que terminou tudo, temos ainda muito a fazer.
Há que se concluir os registros dos diários de classe, os pinguinhos (*) ou os (c) da freqüência, o fechamento dos conceitos bimestral e final, os pareceres dos Conselhos de Classe e Série,...enfim...parece que o ano não acaba nunca com tantos afazeres.
E este também é um período para não deixarmos nos abater pelo desânimo ou pelas decepções da profissão.
Basta fazermos uma reflexão sobre o que conseguimos realizar ao longo do ano. Quanta diferença fizemos para nossos alunos! Quantos conhecimento passamos! Quantas atividades, pesquisas. Quantos valores e habilidades foram desenvolvidas!
Com quantos sentimentos lidamos e vivenciamos! Sorrisos, elogios, tensões, discussões, atividades, apresentações, tarefas, leituras e tantas outras emoções.
Tarefa de professor não é nada fácil. Tem que ser herói, ou heroína. Tem que ter paixão, crença, envolvimento...ser educador
Pensei. Porque será que nesse país, não se paga bem os professores?
Talvez porque o trabalho docente e tão importante que... NÃO TEM PREÇO?
Ainda tenho esperança do reconhecimento. E que seja bem rápido.
Bom trabalho! Bom final de ano!
 Por Michel Abou Assali

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Os desafios da educação infantil| Revista Educação

Os desafios da educação infantil| Revista Educação

Estudo: sala de aula brasileira é mais indisciplinada que a média


As salas de aula brasileiras são mais indisciplinadas do que a média de outros países avaliados em um estudo do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, na sigla em inglês).
O estudo, feito com dados de 2009 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aponta que, no Brasil, 67% dos alunos entrevistados disseram que seus professores "nunca ou quase nunca" têm de esperar um longo período até que a classe se acalme para dar prosseguimento à aula.
Entre os 66 países participantes da pesquisa, em média 72% dos alunos dizem que os professores "nunca ou quase nunca" têm de esperar que a classe se discipline.
Os países asiáticos são os mais bem colocados no estudo: no Japão, no Cazaquistão, em Xangai (China) e em Hong Kong, entre 93% e 89% dos alunos disseram que as classes costumam ser disciplinadas.
Finlândia, Grécia e Argentina são os países onde, segundo percepção dos alunos, os professores têm de esperar com mais frequência para que os alunos se acalmem. O estudo foi feito com alunos na faixa dos 15 anos.
Menos distúrbios
O estudo identificou que os distúrbios em sala de aula estão, em média, menores do que eram na pesquisa anterior, feita no ano 2000. "A disciplina nas escolas não deteriorou - na verdade, melhorou na maioria dos países", diz o texto da pesquisa. "Em média, a porcentagem de estudantes que relataram que seus professores não têm de esperar muito tempo até que eles se acalmem aumentou em seis pontos percentuais."
Segundo o estudo, a bagunça em sala de aula tem efeito direto sobre o rendimento dos estudantes. "Salas de aula e escolas com mais problemas de disciplina levam a menos aprendizado, já que os professores têm de gastar mais tempo criando um ambiente ordeiro antes que os ensinamentos possam começar", afirma o relatório da OCDE.
"Estudantes que relatam que suas aulas são constantemente interrompidas têm performance pior do que estudantes que relatam que suas aulas têm menos interrupções."
A criação desse ambiente positivo em sala de aula tem a ver, segundo a OCDE, com uma "relação positiva entre alunos e professores". Se os alunos sentem que são "levados a sério" por seus mestres, eles tendem a aprender mais e a ter uma conduta melhor, conclui o relatório.
No caso do Brasil, porém, a pesquisa mostra que os estudantes contam menos com seus professores do que há dez anos. "Relações positivas entre alunos e professores não são limitadas a que os professores escutem (seus pupilos). Na Alemanha, por exemplo, a proporção de estudantes que relatou que os professores lhe dariam ajuda extra caso necessário cresceu de 59% em 2000 a 71% em 2009", afirma o relatório.
Já no Brasil essa proporção de estudantes caiu de 88% em 2000 para 78% em 2009.

Identificar déficit de atenção é desafio para pais e professores

Identificar déficit de atenção é desafio para pais e professores:

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Circuito Cine Curta

O Cinema é considerado uma importante forma de arte, uma fonte de entretenimento popular e um método poderoso para educar os cidadãos. Hoje o Ciep Dr. Adão Pereira Nunes foi palco de celebração da "Sétima  Arte". O projeto "Circuito Cine Curta"  foi mais um evento que contribuiu para enriquecer o Projeto Político Pedagógico de nossa escola. As crianças adoraram!!









quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Dificuldades na aprendizagem

A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e colegas.
É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.
As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.
A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

- Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.
- Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras conseqüentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.
- Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem seqüências lógicas e outros. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.
- Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.
- Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como conseqüência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.
- TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.
Professores podem ser os mais importantes no processo de identificação e descoberta desses problemas, porém não possuem formação específica para fazer tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e psicopedagogos. O papel do professor se restringe em observar o aluno e auxiliar o seu processo de aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


Cientistas do Amanhã ( aulas 9 e 10)


Mais uma aula do Cientistas do Amanhã onde os alunos curtiram muito visualizar a experiência sobre pressão atmosférica. Eles também fizeram um link com as aulas passadas  identificando as semelhanças com experiências anteriores. 


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Passeio Ecológico (Campus PUC - RJ)

Foi uma tarde de muito aprendizado e novidades. Na caminhada ecológica, os alunos da turma EI 11 e 1401 (Professoras Carla e Elisa) puderam conhecer espécies da fauna e da flora nativa e exótica. Os monitores foram muito simpáticos e atenciosos com os alunos. Foi uma aula especial para todos.





quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cientistas do Amanhã ( aulas 7 e 8)

Os cientistas da turma 1401 trabalham o projeto Cientistas do Amanhã de maneira prazerosa, aliando conhecimento com diversão. As aulas são sempre muito alegres e descontraídas fazendo com que os alunos tenham  grande interesse em realizar as experiências propostas. Mão na massa galera!!


 




 
  
 



 


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Tempo e Clima

As aulas de ciências são sempre um evento na turma 1401. Estamos trabalhando a unidade Tempo e Clima e nessa aula os alunos se transformaram em repórteres. Cada grupo elaborou um Boletim do Tempo e apresentou para a turma.  A análise de figuras com variações climáticas diversas e  boletins do tempo provenientes de jornais e internet também fizeram parte dessa aula onde os alunos interagiram, aprenderam e se divertiram.


Leitura dos Boletins do Tempo







Análise de Boletins do Tempo de Jornais e Internet








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Alfabeto com dobradura

Estou postando aqui esse alfabeto que encontrei em algum lugar da net que não me lembro. Achei muito lindo ! Vou fazer com minha turminha de E.I algumas letras que estamos trabalhando. Espero que gostem.








































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