Como professora atuante, acredito que a prática educacional deve ser sempre diferenciada e antenada com as novas metodologias e tecnologias para que a motivação na aprendizagem seja uma constante no trabalho com nossos alunos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Dinâmica de integração para sala de aula

 O Gato e o Rato 

Objetivo principal é a integração em sala de aula. Duração: 10 minutos.

Público: crianças ou jovens. Material: nenhum.
As crianças formam uma roda. Uma delas, o Rato, fica dentro da roda. Outra, o Gato fica fora da roda.
O Gato pergunta: "Seu Ratinho está?" As crianças da roda respondem : "Não" O Gato pergunta: "A que horas ele chega?" As crianças respondem um horário a escolha.
As crianças começam a rodar e o Gato vai perguntando: "Que horas são?" e as crianças respondem: "Uma hora" - "Que horas são?" - "Duas Horas" e assim até chegar ao horário combinado.
As crianças na roda devem parar com os braços estendidos; o Gato passa a perseguir o Rato.
A brincadeira acaba quando o Gato pega o Rato. Para os bem pequenos é preferível que os que estão na roda fiquem parados até que o gato pegue o rato. Para crianças maiores as que estão na roda podem ajudar o rato a fugir ou atrapalhar o gato, sem desfazer o círculo. Pode-se repetir a brincadeira algumas vezes, dando chance a quem quiser ser rato e gato. Procure parar a atividade antes que as crianças percam o interesse.

Dinâmicas de apresentação em sala de aula com alunos

As vogais 

Em sala de aula, reuna todos os alunos da classe, entregue para cada um uma tabela e inicie o processo de apresentação.
Materiais: Criar uma Tabela da dinâmica:
A = braços abertos
E = braços cruzados à frente
I = braço direito levantado
O = braços a frente em forma oval
U = braços para o alto em forma de U
Procedimento
Apresentação dos nomes por meio de gestos e sons verbais.
Com o grupo em círculo, com uma distância um do outro, cada pessoa fala seu nome e logo após, todo o grupo repete o nome em voz alta, em ritmo realizando gestos com os braços de acordo com as vogais pronunciadas.
O participante que for se apresentar deverá ir ao centro da roda, se apresentar e o grupo repete a coreografia, repetindo o nome.
Dicas
Observar se o desempenho dos participantes melhora com a prática e o grau de espontaneidade dos participantes na hora de se apresentar.
Tempo de aplicação: 15 minutos
Número máximo de pessoas: 20
Número mínimo de pessoas: 2

Aos Professores


"Bom professor é aquele que aprende com as crianças. O que as escolas precisam é ensinar a amar, e isso não é ciência, isso não é passado aos educadores nos cursos de pedagogia.
É importante construir escolas, mas também dar estrutura que garanta a Educação. Não se faz orquestra sem instrumentos, mas não são estes que garantem boa sinfonia."( Rubem Alves )

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Plano de Aula Africanidade

Influências culturais da África

Faixa etária
4 e 5 anos
PLANOS DE AULA
Objetivos 
Conhecer e vivenciar produções culturais brasileiras com influências africanas. 

Conteúdos 
- Heranças culturais africanas e brasileiras. 
- Música, dança e brincadeiras. 

Tempo estimado 
Dois meses. 

Material necessário 
Livros, revistas, imagens, material para registro, CDs com músicas africanas e brasileiras, tecidos, instrumentos musicais e mapas. 

Desenvolvimento 
1ª etapa 
Apresente músicas brasileiras de ritmos de origem africana (como o samba e o maracatu) e converse com as crianças sobre elas: já conhecem? Se parecem com algo que já ouviram? Gostam ou não? Por quê? Explique que essas músicas têm origem em um continente chamado África, separado do Brasil pelo oceano Atlântico. Para comparar, escute com o grupo outra música (escolha, agora, uma canção tradicional africana). Questione: ela se parece com a que ouvimos antes? Peça, ainda, que a turma leve livros, fotos e outros registros do continente. Você também deve preparar a mesma pesquisa. 

2ª etapa 
Explore os materiais trazidos em uma roda de conversa. Foque a discussão nos costumes dos grupos que serão estudados: vestimentas, alimentos, música, dança, brincadeiras etc. Lembre-se de mostrar o globo terrestre para que se aproximem da ideia do que é um continente ou país. 

3ª etapa 
Forme grupos e sugira que cada um aprofunde a pesquisa em um dos temas levantados. Explique que o objetivo é obter mais informações sobre costumes dos povos africanos e que cada grupo deve mergulhar em um assunto específico, procurando mais informações em livros, internet, vídeos e outras fontes de informação. Peça ainda que reflitam: quais das práticas levantadas também acontecem no Brasil? De que jeito? Como forma de registro, proponha a criação de um painel coletivo para reunir as informações, garantindo que possam ser consultadas por todos sempre que necessário. 

4ª etapa 
Leve para a sala instrumentos musicais de origem africana, como agogô, caxixi e alfaia e mostre às crianças as maneiras de tocá-los. Apresente também coreografias de danças africanas, como o jongo, para que a turma possa praticar - o uso de DVDs de referência com os principais passos é um bom recurso didático. Lembre-se de que essa lance, que deve durar alguns dias, exige que você se prepare previamente para conhecer instrumentos e danças. 

Avaliação 
Para avaliar o aprendizado dos procedimentos de música e dança, observe o desempenho da turma ao longo das atividades, prestando atenção especialmente na evolução, na parte rítmica. Para verificar conteúdos conceituais (como é a África, onde se localiza etc.), avalie a participação da classe nas rodas de conversa e na construção do painel coletivo, procurando perceber se cada criança levanta hipóteses, ouve a contribuição dos outros e registra no mural suas descobertas.

Fonte: Revista Nova Escola

domingo, 3 de julho de 2011

:: Festa Literária Internacional de Paraty ::

:: Festa Literária Internacional de Paraty ::

De 06 de julho, quarta-feira até domingo, 10 de julho.
É um evento imperdível!!!
Homenageado desse ano é Oswald
de Andrade. Show de abertura: Elza Soares
Vale a pena conferir!
Mais detalhes: www.flip.org.br

sábado, 2 de julho de 2011

Maria Mazzetti

 Maria Mazzetti, escritora de nossa literatura, que tem como característica uma escrita estruturada em uma linguagem brincante, alegre, risível e, ao mesmo tempo, instigadora de uma profunda reflexão.
Nasceu em 5 de dezembro de 1926, no Rio de Janeiro, RJ. Foi professora primária e técnica em educação. Participou da Rádio-Escola (Rádio Roquette Pinto), chefiou o setor de Teatro Infantil, da Seção de Bibliotecas e Auditórios - Divisão de Educação Primária Fundamental (Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Guanabara) e dirigiu o Teatro Gibi (teatros de bonecos) desse mesmo setor.
Mazzetti foi a primeira a escrever para crianças bem pequenas numa linguagem doce e coloquial que caracteriza seu texto cheio de graça e encantamento. Fala de coisas simples que as crianças vivenciam, para tocar em problemas também comum a todas elas.
Faleceu no Rio de Janeiro em 9 de janeiro de 1974. 
(Cruz, Domingo Gonzalez, a história de Maria Mazzetti, Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1994)

Fiquei encantada com a obra de Maria Mazzetti quando ouvi seus poemas cantados pelo grupo Olá na FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), há uns três ou quatro anos atrás. Comprei o CD e desde então, usei seus poemas com minhas turmas regulares e também quando trabalhava na Sala de Leitura na E.M.Unidade Integrada de 1º Grau em São João de Meriti. É muito legal ver as crianças aprendendo e se divertindo ao mesmo tempo (confesso que  eu também me divirto muito).  


Alguns títulos da autora:

  • Superurgente;
  • Ouve Só... (amo esse!!!)
  • Boquinha Fechada;
  • Na Terra de Mentirinha;
  • Parou Paradinho;
  • Salão de Beleza de Madame Tigelinha;
  • Chuva que não acaba mais;
  • Maricota sem Dona;
  • Pois é...
  • O Chá das Panelas;
  • Polegarzinha: no País das Maravilhas;
  • Boquinha Fechada;
  • Sereiazinha Cristal;
  • O Gigante sem nome;
  • O Casacão Mágico

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Artigo sobre alfabetização



ALFABETIZAÇÃO HOJE


O presente artigo, publicado pela professora Cleunice em junho de 1991, mostra o quanto ainda é atual. Olhando friamente os resultados de uma pedagogia de alfabetização inadequada praticada ao longo desses anos (vide redações de alunos dos ENEMs e outras estatísticas em todo o território nacional) constatamos inequivocamente o quanto a professora tinha e continua tendo razão.

O Brasil importou as teorias de alfabetização de Emília Ferrero e deseja, a qualquer custo, implantá-las aqui. Eu particularmente, não aceito tais teorias e eis os motivos:

Emília Ferrero nasceu na Argentina, estudou na Suíça e mora no México.

Não sabe falar nossa língua, desconhece nossa cultura, ignora nossa realidade e, acima de tudo, nunca alfabetizou! Ela está sendo badalada porque, na Suíça, foi discípula de Piaget. Só por isso. Se tivesse sido aluna de um Zé da Silva qualquer, lá no Pantanal, suas idéias nem seriam ouvidas, mesmo que fossem excelentes. E o que é a Suíça — país onde ela aprendeu a “alfabetizar”?

A Suíça é menor que o Rio de Janeiro, não tem inflação e tem o sistema monetário mais estável do mundo (os nossos marajás escondem seu dinheiro nos bancos da Suíça).

As maiores cidades de lá não têm mais que 600 mil habitantes. O analfabetismo foi erradicado antes de Emília nascer. Lá não há pobres nem fracos, pois o próprio clima se encarrega de acabar com eles (num frio de mais de 30 graus negativos, não há pobre que agüente). A Constituição de 1874 ainda está em vigor. As escolas são verdadeiros cartões postais: prédios sólidos, enormes, cercados por alamedas ajardinadas imensas.

Número de alunos por classe é reduzido (aliás, lá eles nem têm crianças e vem comprar bebês brasileiros). Os professores são bem pagos. A tecnologia é uma das mais precisas do mundo. O povo é tão desprovido de problema, que a Suíça tem o maior índice de suicídios do mundo. Suicídios, por falta de problemas!!!

Compare isso ao Brasil:
Até 50 alunos numa classe alfabetização, em prédios caindo, sem água potável, ladrões roubando até merenda e cadernos. Professores mal pagos abandonando a profissão para os mal formados, leigos, semi-alfabetizados. Salários com até 5 meses de atraso, greves anuais, cavalos pisoteando quem reclama. Sem material didático e quando nos chega algum, não pode usar, senão acaba.

Sem bibliotecas, sem giz, sem carteiras. Alunos cheios de amarelão, sarna, piolho, fome, frio, verminose, tosse de cachorro. Superpopulação (só na cidade de São Paulo, nascem mais de 400 mil crianças por ano!). Um clima tão bom, que poucos morrem de frio ou calor; pobres e doentes vivem muito, pondo mais filhos no mundo, que vão à escola mais para comer, do que para aprender a ler. E autoridades, que só sabem mandar papéis — papéis para a escola inteira; papéis aos montes, que devem ser lidos às pressas, preenchidos e devolvidos antes da chegada de novos papéis. Papéis, para mascarar a incompetência em administração.

É nesse ambiente, que nossas mui sábias autoridades exigem que se aplique o modelo educacional da Suíça!! Mas quem terá sido Piaget, que mesmo morto, se faz presente através de Emília Ferrero?

Piaget era francês e desenvolveu suas idéias na Suíça. Tudo do que escreveu, foi tendo em vista aquelas crianças bem tratadas, bem amadas, saudáveis, protegidas por sistema político e social perfeito. Piaget nunca se importou com o Brasil, nunca estudou nosso povo, para desenvolver uma prática aplicável aqui. E, prova disso, está na viagem que fez ao Rio de Janeiro, em 49, para uma conferência e se recusou a visitar São Paulo, COM MEDO DE SER PICADO POR COBRA! Cobras, nas ruas de São Paulo! Nota-se, pois, sua total ignorância, indiferença e até desprezo pelo Brasil. Para Piaget, não passávamos de selvagens e ele não abrangia selvagens nos seus estudos. Este era o homem, cujas idéias estão sendo impostas às nossas escolas.

Emília afirma que os alunos devem construir seu próprio conhecimento como se conhecimento pudesse ser construído assim, de qualquer maneira, ao sabor de cada pessoa, como se o conhecimento não estivesse já, todo com suas estruturas cimentadas, só à espera que nos apossemos dele e não que o construamos.

Se assim não fosse, não precisaríamos de escolas, cada qual criaria seu próprio sistema de escrita e numeração, mesmo que fossem diferentes dos sistemas de escrita e numeração construídos pelas demais pessoas da mesma casa. Cada qual constrói o seu, como quiser. Seria o caos!

E mais: Se a construção de conhecimento for válida para a alfabetização, ela deve ser válida para as demais atividades. Neste caso, deve-se entregar as chaves do carro à menina de 7 anos, para que ela construa seu próprio conhecimento sobre dirigir! E pode-se entregar ao menino de 6 anos, uma arma carregada, para que ele construa seu próprio conhecimento sobre o manejo de armas. E deve-se empurrar a criança que ainda não sabe nadar, de cima do trampolim da piscina, para que ela tenha oportunidade de construir seu conhecimento sobre natação. Se o construtivismo estiver certo, então poderá ser aplicado em todas as atividades, ué!

Emília condena a prática de se corrigir a criança, quando esta faz algo de maneira incorreta. Segundo ela, depois de errado, aprende-se o certo. E eu retruco: É falso! Depois de errado, nunca mais se aprende o certo. Quem aprendeu a datilografar com apenas dois dedos, nunca mais vai aprender a usar os dez dedos, porque o erro se fixou. “A lã, uma vez manchada, jamais readquire a alvura primitiva” (Pestalozzi).

Os apreciadores de Emília são aqueles que, como ela, nunca alfabetizaram. Devido sua incapacidade de lecionar, safaram-se da sala de aula e hoje, dão ordens absurdas sobre alfabetização. Por estes e outros motivos que não declinei, não aceito as teorias de Emília Ferrero. Se suas idéias fossem mesmo tão boas, Emília teria nos legado uma prática de ensino e não apenas teorias.

Mas não sou radical. Assim que ficar provado que as idéias dela são as melhores tanto para o centro de São Paulo, quanto para uma tribo do Amazonas (se a teoria for certa, ela deve funcionar em qualquer parte do mundo), aí sim, darei a mão à palmatória.

Se as primeiras turmas alfabetizadas por teorias ferreiristas enfrentarem os vestibulares com o mesmo brilhantismo nosso, do tempo de “A pata nada”, aí sim, estarei convencida. Mas, até lá, continuarei a achar que Emília Ferrero é um engodo sofisticado e continuarei a fazer-lhe oposições.

(Professora! Você tem o direito de optar entre os métodos de ensino. Ninguém pode obrigá-la a usar Emilia ou qualquer outra metodologia este direito está garantido pelo Estatuto do Magistério, no art. 61).

O que uma educadora deve ter...


Uma memória de elefante, para de tudo se lembrar.
Uma paciência de anjo, para a todos educar.
Olhos à volta da cabeça, para tudo poder ver.
Resposta automática, para a todos responder.

Microfone incorporado, para tudo registrar.
Umas costas bem largas, para tudo isto agüentar.
Ouvidos com controle de intensidade, para não ficar com a cabeça atordoada.
E uma voz bem resistente, para não ter de ficar calada.

Oito braços como um polvo, para a todos ajudar.
E um coração de criança, para tudo apreciar.
Um bom filtro nasal, para aos maus cheiros resistir.
E um enorme bom humor, para tudo encarar a rir!

Mais 10 dedinhos de fada, que ajudem a trabalhar…
E umas pernas de atleta, para os mais pequenos apanhar.
Conhecimentos de informática, para usar o computador.
E também de medicina, para aliviar a dor.

Precisa também de ter muita cultura geral.
E nas áreas científicas, não poderá dar-se mal…
Biologia, Matemática e também Meteorologia.
Para além de Físico-química e também Geografia.

Tem de saber Psicologia, para lidar com as pessoas.
E dizer, sem magoar, às vezes coisas menos boas…
Enfim, uma Educadora à medida da necessidade,
Só feita por encomenda, não vos parece verdade?

Autor desconhecido

Africanidade (vídeo para reflexão)

Mensagem de motivação

Dias Melhores

Dedico esse vídeo principalmente para nós, profissionais da educação. Dias Melhores pra sempre!!!


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